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O assunto está em evidência com o atual cenário de epidemia em países da África Ocidental (Libéria, Serra Leoa e Guiné), principalmente após o caso suspeito no estado do Paraná, cujo resultado do primeiro exame deu negativo, mas a confirmação somente ocorrerá depois de um segundo exame.
“Desde o dia 8 de agosto que vem acontecendo semanalmente videoconferências com o Ministério da Saúde, para que possamos coordenar as respostas entre município, Estado e ministério. Na videoconferência de quinta-feira foi solicitado que seja repassado o protocolo, todas as informações de atendimento ao paciente suspeito, para todos os hospitais que têm atendimento de porta aberta aqui na capital. Por esse motivo, já estão programadas qualificações para as UPAS de Santa Rita, Valentina, Manaíra, para o Hospital Edson Ramalho, Ortotrauma, Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, Samaritano e Hospital da Unimed”, informou a gerente executiva de Vigilância em Saúde da SES, Renata Nóbrega.
Renata lembrou ainda que o Samu já recebeu qualificação para o ebola. Em caso de um paciente com suspeita do vírus, a Anvisa vai informar ao Estado. “Estando os municípios alertas, se chegar um caso que venha de Serra Leoa, Guiné e Libéria, que atenda essa definição de caso suspeito, será então seguido todo o protocolo de investigação, com notificação, o Samu para remoção do paciente para o Hospital Clementino Fraga. Assim que o paciente estiver estabilizado, será encaminhado para o Hospital Evandro Chagas, no Rio de Janeiro”, explicou.
A gestora de saúde ressaltou que é improvável a chegada de caso do vírus ebola na Paraíba, mas que é importante estar preparado. “Queremos esclarecer a todas as Secretarias Municipais de Saúde que elas devem levar o informativo da SES para seus profissionais, pois é importante que eles conheçam a definição do que é um caso suspeito de ebola. É importante lembrar que o próprio MS coloca que o risco de um paciente suspeito de ebola chegar é mínimo, mas de toda forma a SES e os municípios precisam estar alertas para possíveis casos”, concluiu Renata.
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