A agremiação, dirigida pelo luso-brasileiro Fernando Horta, é considerada como um das escolas que têm adoptado um estilo "mais moderno" de desfile, levando sempre "uma surpresa" para o Sambódromo durante sua apresentação.
Na homenagem ao piloto, que morreu aos 34 anos durante o grande prémio de San Marino, em Itália, a Unidos da Tijuca levou a desfile personagens reais e fictícios, entre eles "Ligeirinho", "Speed Racer" e "The Flash", prestando uma clara homenagem "à velocidade".
A irmã do piloto, Viviane Senna, desfilou numa das alas e a apresentação terminou com a "entrega" de mais um prémio a Ayrton Senna, com direito à simulação, com água, da tradicional celebração com champanhe feita pelos pilotos.
A Acadêmicos do Salgueiro, grupo que ficou em segundo lugar, levou ao Sambódromo os diversos mitos sobre a criação da Terra, com um desfile marcado pela exuberância das suas fantasias.
Na terceira posição, a escola Portela fez um desfile igualmente luxuoso, marcando a sua volta para a linha de frente da disputa. A Portela está entre as escolas mais tradicionais do carnaval do Rio de Janeiro e ainda hoje permanece como a maior detentora de títulos, apesar de um jejum de 30 anos sem ser campeã.
A escola vencedora recebeu 299,40 pontos, dos 300 possíveis; enquanto o Salgueiro, em segundo lugar, recebeu 299,30 pontos, seguido da Portela, em terceiro, com 299,00.
A escolha do grupo vencedor é feita pela avaliação de dez quesitos distintos, como a qualidade da execução da bateria, enredo, evolução (como a escola se apresenta ao longo do desfile), além da qualidade das fantasias, do samba e das alegorias.
A votação é feita por 40 jurados, que dão notas que variam entre 9,0 e 10 pontos, gerando uma disputa cerrada, com apenas décimos ou centésimos de diferença entre o primeiro e o segundo lugar.
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