
Segundo o jornal, com a prisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governo federal avalia que é necessário reacomodar as forças na base aliada e considera retirar da função André Moura (PSC-SE), um dos aliados mais próximos do peemedebista. As possibilidades são trocá-lo por Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) ou por Rogério Rosso (PSD-DF) com o objetivo de fortalecer a candidatura de Rodrigo Maia.
Ainda sobre Aguinaldo para garantir o apoio do PP a Rodrigo Maia (DEM-RJ) na disputa pela presidência da Câmara, o governo federal manterá a sigla à frente da pasta, mas cogita trocar Ricardo Barros (PR), cuja atuação não tem agradado ao presidente, por Ribeiro (PB), que já foi ministro e vinha articulando candidatura avulsa.
No Senado, a eleição de Eunício Oliveira (PMDB-CE) é dada como praticamente certa pelos senadores. Na Casa, a polêmica deve se restringir à liderança do PMDB. A escolha do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para a cadeira não é consenso entre seus pares.
A equipe econômica defende que o ministro interino Dyogo Oliveira se torne efetivo, mas a definição dependerá do apoio do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro da pasta e líder do governo no Senado Federal. Caso a disputa pela liderança do PMDB se intensifique, é avaliada a possibilidade de acomodar Raimundo Lira (PB) ou Eduardo Braga (AM) na pasta, abrindo espaço para Renan Calheiros (AL) assumir a posição. Essa semana o Jornal Estação também trouxe a possibilidade de Lira vir a ser o novo Líder do PMDB no Senado.
Redação com Folha de SP
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