
Flávio conta que o leite em questão custa R$ 1.600 e a família dele não tem condições de arcar com essa despesa. Desde às 6h da última terça-feira (3) que ele está acorrentado. Inicialmente ele foi para a frente do Fórum da cidade, mas depois decidiu ficar acorrentado em uma praça. A filha dele possui acidúria glutárica tipo I, uma doença do metabolismo proteico que provoca a acumulação na urina, no plasma e em tecidos de alguns produtos tóxicos, e está enfrentando dificuldades ocasionadas pela falta do leite.
“Eu estou disposto a fazer uma greve de fome porque se minha filha pode ficar sem se alimentar eu também posso. Isso é o mínimo que eu posso fazer por ela. E eu só saio daqui quando eu tiver com o leite em mãos”, comentou Flávio.
O fornecimento do leite de criança, bem como os medicamentos que ela necessita, ficou sob a responsabilidade da Prefeitura de Uiraúna por meio de uma decisão da Justiça. Segundo a secretária municipal de Saúde, Maria Juliet, a entrega do leite já está sendo providenciada. “Nós recebemos ontem da justiça uma determinação que nos dá uma prazo de 48 horas para providenciar o leite. Já estamos fazendo a aquisição do produto, mas como ele custa caro e é comprado em São Paulo, depende de licitações. Estamos tomando as medidas cabíveis”, disse.
PARAÍBA HOJE
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